sábado, outubro 1

arkiTONTERIAS I

Estava eu num dia destes no sítio que eu mais gosto de ler (sim adivinharam, sentado no trono de porcelana), a desfolhar uma revista (sobre construção civil) que estava direitinha no WC do local onde trabalho, e não é que passo os meus olhos por uma notícias curiosa: "Jardim de infância com jardim".
E a notícia falva sobre um jardim que tinham feito num Jardim de infância. A partir daqui pus-me a pensar: mas não é lógico um jardim de infância ter um jardim, então se não o têm porque é que se chamam assim. Se calhar deviam-se chamar: "Andar de infância", "Prédio de infância", "Barraca de infância". Mas espera lá, o jardim de infância integra-se onde, se há as creches, os infantários, as escolas do primeiro ciclo, os Ateliers de Tempos Livres (ATL)....

Autárquicas

Eu jurei que não voltaria a falar neste assunto, mas é mais forte do que eu.

Imaginem...

Daqui a uns anos estaremos num tribunal, e vira-se o juiz e diz:

"-O crime que cometeu aponta para uma pena, em cúmulo jurídico, a rondar os 8 anos de prisão, ou a cumprir um mandato numa câmara municipal à escolha, mas não podem ter mais de 25000 habitantes. Em que ficamos: cumpre a pena de prisão, ou cumpre o mandato camarário?
-Bem, meretíssimo, pensando bem acho que vou cumprir a pena de prisão, pois a vida política é uma selva e posso não sair dela com vida."

quinta-feira, setembro 29

No país onde vivemos...

(continuação do anterior)

Como vos tinha dito, estas eleições vão ser só criminosos a candidatar-se. É que ainda por cima os principais favoritos (a algumas das câmaras), são os que têm processos pendentes na Justiça.

Nestas eleições estou num dilema. Não sei em quem hei-de votar. Acho que em vez de analisar os programas das candidaturas, tenho que analisar os cadastros de cada um, que é para ver se voto num verdadeiro criminoso, que é para não me admirar depois.

O pessoal que votar na Fatinha, pelo menos, se daqui a uns anos aparecer mais um saco azul, as pessoas não ficarão admiradas e outras até vão dizer: "Acho que esta medida até demorou um pouco...

Bem, é melhor não me pronunciar mais sobre o assunto, não esperem um bocadinho....

Porque é que há muitos candidatos à presidência de câmaras que vêm com montes de promessas, mas pior, toneladas de panfletos, cartazes, bonés, sacos de plástico, gastos com dinheiro de todos nós, e nunca vão ter possibilidade alguma de se tornar presidente.

Fica aqui este ponto para reflectirem um bocado...

quinta-feira, setembro 22

No país onde vivemos...

... é que é possível termos candidatos a Presidentes de Câmara, que são acusados de crimes, a maior parte deles de abuso de poder e sacos azuis, e demais crimes burocráticos, e têm nas Câmaras Municipais o ambiente ideal para continuarem a preencher os seus cadastros. Como é que é possível uma pessoa ser acusada de criar um saco azul, ser acusada, fugir, passados dois anos voltar, mas não para a prisão, mas sim para se recandidatar ao cargo onde perpretou esses crimes, pois, todos os candidatos a um cargo autárquico detém imunidade, e só é preso se for apanhado em flagrante delito? Bem, possível é, pois aconteceu...

Já ouvi falar num candidato a uma Junta de Freguesia que perdeu a imunidade por ter roubado um chupa a uma criança, mesmo em frente a um polícia que ia fazer a ronda.

Melhor...

Só faltava correm nas penitênciarias de todo o país abaixo-assinados para reconherem assinaturas para alguns dos prisioneiros se candidatarem a Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais por esse país fora...

sábado, setembro 17

Cinema ao ar-livre

Na ínicio do Verão houve um grande acontecimento para o cinema em Portugal, o Optimus Open-Air. Um festival que alia a projecção de um filme com um concerto. Este ano estreou-se em Portugal, depois de ter passado por diversos países, onde teve imenso sucesso. Terá também o maior ecrã de cinema do Mundo.

Nessa altura surgiu-me uma ideia:

Quem não quisesse gastar os 15€ de entrada sempre se podia dirigir às colinas nas imediações, para poder visionar o filme. A única questão seria a visibilidade das legendas e o som. Mas aí surge uma sugestão minha, baseada nos famosos drive-ins americanos (muito em voga nos sixties), em que, em vez de se recorrer a umas colunas de som que estariam adjacentes ao local de estacionamento da viatura, seria sintonizado pela rádio o som do filme. Só que levanta-se logo um problema, se se não souber, fluentemente, a língua em que se expressam os actores, não se vai apanhar metade do que eles dizem. Só que aí surge uma nova proposta, a de o filme ser dobrado, mas não de uma maneira qualquer, mas sim por um actor, ou não, brasileiro, e apenas um, que faria as falas de todas as personagens. deste modo todas as personagens soariam da mesma forma, quer fosse numa cena romântica, quer numa cena bastante violenta. E para dar um ar ainda mais credível a esta projecção do filme, a dobragem seria feita em directo.

Aqui fica a minha sugestão.

(espero que venha a ser implementada numa próxima edição)

quinta-feira, setembro 15

Amor, mor, môri

No outro dia estive num jantar de aniversário de uma amiga minha, e naquelas conversas que surgem, e com diversos casais presentes, veio à baila um "Oh Amor!... (qualquer coisa que já não me lembro, e nem vale a pena partilhar)". E logo um rapaz que estava presente vira-se e diz "Tu também és Amor? Eu já fui..." E a conversa proseguiu com esse rapaz em busca de quantos casais presentes no jantar se tratavam por "Amor", ou outra derivação da palavra.

Chegou à conclusão que quase todos chamavam o parceiro na relação de "Amor". Case closed.



Mas não para mim!!!......

Se em meia dúzia de casais, a maioria se trata por "Amor", já viram o que aconteceria se, por exemplo, um casal já se relacionava intimamente há uma quantidade de anos considerável, de modo a que cada um já não se lembrava do nome um do outro, se não pelo nome carinhoso de "Amor". Iam os dois a passear descontraidamente no meio de uma multidão, num local em que a rede de telecomunicações móveis estava saturada (depois percebem o porque deste pequeno pormenor), e perdiam-se um do outro.
Sem a possibilidade de utilizar o telemóvel (viram, qui está o pequeno pormenor), e dificilmente se conseguiria iniciar uma busca pelo parceiro separado, já que a quantidade de pessoas presentes no local era tal, que nem se conseguia ver o chão (uma daquelas situações que se uma pessoa desmaia-se, continuaria a andar pois não tinha espaço para cair).
Por isso o que é que um deles se lembrou de fazer? (não especifico quem, por duas razões: depois acusavam-me de favorecer um dos sexos (quem ler que escolha quem lá foi), a outra é porque... não tem interesse para o desenrolar da história quem é que lá foi). Ir ter com um segurança, que contactaria a central, que depois, pelas colunas do sistema altifalante instalado no local, anunciaria que estava uma pessoa perdida e para o acompanhante se deslocar a um determinado local que essa pessoa estaria lá (uns devem pensar que uma ideia destas só podia ser da mulher, por ser mais prática e tem um fetiche por fardas, outros que só podia ser do homem, porque é uma ideia brilhante. Mas "Você decide!" quem se perdeu ligando para o 800 300 300).

Até aqui foi tudo muito fácil, até as duas horas que demorou a encontrar o tal segurança. Mas o problema surge agora... (se calhar quem esteve atento ao desenrolar da história já percebeu, se não, continue a ler). ___________ (a preencher pelo leitor quando decidir quem é que teve a ideia de procurar pelo segurança) explicou tudo ao segurança, que entrou em contacto com a central, e em poucos segundos ecoou pelo local a seguinte mensagem:

"É favor de o "Amor" ir até à entrada do local, pois está aqui a sua companhia" (repetiu incessantemente até...

...Uma multidão ter invadido a entrada à procura da sua companhia pois, todos se tratavam por "Amor".

Moral da história: nunca se esqueça do nome do seu / da sua parceiro/a de relação, pois nunca se sabe o que pode acontecer.

Agora sim case closed.

terça-feira, setembro 13

Amor à primeira vista não existe...

... para um cego!



Para um cego o amor é verdadeiro. É mesmo aquelas balelas que nos falam as raparigas - e as revistas - sobre o gostar do interior e não da embalagem. Porque um cego não vai ficar um um tesão descomunal só por ver um "enormes seios" (in Homem que mordeu o cão), porque não os vê. E também não começa a conversa do engate para uma gaja toda boa, porque não lhe consegue tirar as medidas. A única hipótese é ir lá com a mão, mas arrisca-se a levar um estalo - ou finge uma queda que é para aproveitar e apalpar o material.

Já tou a imaginar um bar de engate para cegos: é tudo aos apalpões e a atirar-se para o chão para "apalpar" as medidas. Estes bares seriam também muito utilizados por gays, porque uma vez por outra sempre poderiam ser apalpados por um cego desgovernado ou então apalpar um.

Voltando...

A namorada de um cego - que não seja cega - nunca poderá discutir com ele por este estar a olhar para as miúdas que passam, por isso será menos um motivo para discutirem - pensando bem acho que vou arranjar uma namorada cega, assim posso olhar para onde eu quiser que ela nunca irá saber, e como estou acompanhado por uma rapariga, as outras olham-me como um fruto apetecível, um modo que nunca o fariam se eu estivesse sozinho.

sexta-feira, setembro 9

Distribuir fruta

Neste momento que antecede as eleições autárquicas e de uma série anúncios de candidatos para as próximas eleições presidênciais, estivemos presentes na conferência de imprensa de apresentação do programa eleitoral do candidato à Junta de Freguesia de Vila Franca do Enxumilho, o Sr. TóZé da Fruta.

O senhor candidato apresentou o seu programa com algumas propostas polémicas, como: demolir toda a povoação e construir uma torre com 100m de altura no lugar desta; criar uma zona de trânsito condicionado, com pilaretes retrácteis, num raio de 20 km da povoação; criar uma televisão regional, a curto prazo, e mais tarde um canal de desporto, entre outras propostas que não interessam.

Depois do seu discurso, o Sr. TóZé dispôs-se a responder a algumas perguntas dos jornalistas presentes, mas fez logo uma recomendação:

- Digo desde já que as perguntas têm de ter alguma coerência e algum sentido práctico, e não responderei a perguntas inúteis e procederei logo a distribuir fruta a esse repórter. Podem começar. Ai o sr. do Jornal das Berças...
- Sr. TóZé... Não acha que a torre é uma ideia bastante utópica e completamente descabida?
- Olhe que eu avisei... Diga-me uma coisa, prefere uma maça ou uma pêra?...
-... uma pêra!!... - e quando diz isto...
- Então aqui vai... - sai uma pêra arremeçada com toda a força pelo sr. TóZé que atinge o repórter em cheio no olho, deixando-o com um olho negro. Diz de seguida - Isto é para aprenderem! Próximo... o sr. da Rádio Chinquilho...
- Bem... eh...he... deixe cá ver... Sr TóZé, como vai fazer para realojar as pessoas entre a demolição da aldeia e a construção da to...?
- Eu avisei!... Nem lhe dou oportunidade de escolha, aqui vai um cacho de bananas... - e sai disparado um cacho de bananas que atinge o repórter em cheio na cabeça, que o deixa ko durante uma boa hora e meia - Vocês estão me a chatear. Mais uma perguntintinha, e se não me agradar vou-me embora. O sr. ai no fundo...é reporter de onde?
- Bem... eu sou de um blog, "O cão bem cheiroso", mas por acaso tenho uma perguntinha para lhe fazer...
- Força, diga lá. Mas olhe que lhe vou prepara aqui já uma mangazinha pelo sim, pelo não, ehehehe...
-Ok! O sr. falou que vai limitar o trânsito à aldeia...
- Olhe que eu lhe atiro isto...
- Espere, espoere, deixe-me fazer-lhe a pergunta...
- ...
- Para isso vai colocar uns pilaretes, certo? Como aqueles que há em Lisboa, em que tem um botão para se pedir o acesso, certo? Então a minha pergunta é a seguinte: É muito giro essas coisa quando está bom tempo, mas quando estiver a chover. As pessoas irão apanhar chuva para irem lá carregar no botãozinho e esperar que seja atendido? - e assim que digo isto baixo-me imediatamente, mas...
- Ora ai está uma bela pergunta. Por acaso esse reparo é muito importante. Vou ter que pensar numa solução, em princípio através da colocação de um abrigozinho , mas ainda vou pensar um bocadinho melhor. Obrigado. Podem fazer mais uma perguntinha... Ai o sr. ao fundo, do jornal "A voz do rouxinol"...
-Bem... Quando o sr. TóZé fala do canal de desporto, como é que o sr. está a pensar... - assim que diz isto, a manga que estava prepoarada para nós acerta em cheio no peito do trepórter que o deixa com falta de ar, e não sei se não lhe terá partido umas quantas costelas.
- Os senhores repórteres atingiram o limite, vou-me embora, m as antes vou acabar de distribuir a fruta. - e ele, com a ajuda do seu staff, começam a atirar todas as peças de fruta que tinham no palanque.
Era uma chuva de fruta. Nós ainda conseguimos recolher, um cacho de uvas, cerca de um quilo de ameixas, uma ananás e uma pêra abacate, mas para isso ainda trouxemos umas quantas nódoas negras, um olho negro e uma fractura do ante braço. Mas a fruta era deliciosa...

Tróia

Venho por este meio desmentir uma notícia que tem sido difundida em todos os meios de comunicação.

Essa notícia é sobre a "bem sucedida" (dizem os meios de comunicação) implosão das duas torres de Tróia. Mas digo já que não o foi.

Não o foi, pois os técnicos fizeram com que fossem a baixo as torres erradas, já que era a torre onde estava o Primeiro Ministro José Sócrates e mais 299 convidados vips que deveria ter vindo a baixo, pois eles foram convidados no intuito de viverem in loco todas as emoções de uma implosão e salvarem Portugal.